minha vida poluída é essa
que recebe mil tiros por minuto
vividos
a pão e lenha
à lenha e alma
à vida
e o pedaço
que cabe à eternidade
é o ínfimo perdido
dos roubados sentimentos
o que torna-se agora
o espaço
onde não repousam
sequer cinzas
quiçá letras
vida poluída
que dirás do ontem
quando o passado for
o que sequer cinzas?
um breve espaço de jazz
um sussurro de blues
e o sono
o sono
e a letargia por querer
um momento de absorver
letras!
3 comentários:
querida Val
vc esta escrevendo cada vez mais, lindos poemas
q beleza hen?
gosto como vc trata de temas delicados com um tipo de disparate, disparo de palavras, as vezes colocando as coisas na parede, outras sendo terna e fragil..
bonito.
olha feliz natal, e tudo de bom menina.
abs
paul
hey,
que belo poema! amei a última estrofe...
Val, um ano novo e feliz p nós!!!
e muita poesia, muito amor, muita música!
beeeijo
é, às vezes também a sinto poluída por mil tiros por minuto...
Beijo pra tu!
Postar um comentário