15.3.07

O Dolo

O teu rosto
entre minhas mãos
minha felicidade
escorre entre seus dedos
às finas camadas de consolo
o dolo

depositai tua esperança
em minha corte
da água ao escuro
que me foge à própria
consciência

e mata a sede
num véu de silêncios
enquanto palavra dormente,
a liberdade

tiras de presteza,
nunca alicerce
cada um sabe da própria engenharia
a força que agüentaria
o próprio peso
o excesso, o resto
o peso do outro
é a dor que sente!

Nenhum comentário: