A palavra é: saudade
Que o corpo não comporta
o peito não aceita,
a possibilidade de dor rejeita.
A palavra é: perda
Dos risos, calores, amores
do arco-íris ao fogo
o corte, a morte!
o fim do jogo.
A palavra é: medo
O sonho
Que a vida não esconde
a vida
que a morte não devolve
o desejo
que a infelicidade não sustenta.
A palavra é: desapego
Dos corpos
dos mortos
dos peitos
dos mimos
dos sonhos
dos medos
dos fantasmas
das armas
do jogo
A palavra é:
Liberdade!
(Pro meu tio preferido: João Augusto Becker!)
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