5.12.06

Brancas palavras

Era bem certo,
mesmo que não sabido
no mar entre duas esquinas
a mão ao alcance dos olhos
o olhar à altura da boca
e a alma cega
ali, parada, desnuda
embriagada, quase surda!
Não via.

Não fossem as brancas palavras...
doces canções -
e as amêndoas curiosas -
embalarem a alma cansada.
Despertando o desejo
da feliz existência!

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