De dia,
Máscaras ao sol
as palavras
medidas
ao tamanho da angústia
o frio,
apesar do sol
De noite,
o rosto livre do véu
no calor da caverna
o escuro que
domina o ambiente
e habita o ente
Passa-se um dia
uma noite
e dias e noites
até que as máscaras
misturam-se
num balé
de sombras
e incertezas
Tudo ao chão
quando as janelas
não passam de paredes
pintadas de esperança
e o olhar vazado
do homem cego de si
repousa da procura
até que, sem perceber
dorme tranqüilo.
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