E as mãos não mantiveram o corpo preso à pedra
por mais que os gritos de desespero se expandissem
o caminho teimava em esfacelar-se
e a pedra, mais e mais, virava areia
As mãos cansadas,
desgastadas pelo tempo e força empenhada,
entregaram o corpo
à avalanche de terra
rumo à fenda faminta da montanha!
E hoje, em vez de saciada em sua ânsia,
a montanha chora ao perceber que matou,
indiferente,
alguém que, com coragem e sonhos,
tentava conquistá-la
apaixonadamente.
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