O pássaro que antes pernoitava no silêncio
hoje acorda em quase sons de descobrir
A tímida percepção que chega ao fundo
não traz à tona o manifesto do querer
Como num quase sem notar que o sonho existe
escapa o medo e a vontade de provar o breu
Para que o escuro traga o cheiro do conforto
e a aurora o gosto de satisfação
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