26.10.05

Pássaro!

O pássaro que antes pernoitava no silêncio
hoje acorda em quase sons de descobrir

A tímida percepção que chega ao fundo
não traz à tona o manifesto do querer

Como num quase sem notar que o sonho existe
escapa o medo e a vontade de provar o breu

Para que o escuro traga o cheiro do conforto
e a aurora o gosto de satisfação

Nenhum comentário: